Alguém inapelavelmente embruxado pelos livros, cinema, teatro e outras artes, não necessariamente nesta ordem. Daí estes fragmentos de experiências. levileonel@yahoo.com.br Veja Também: https://avidanaserradocervo.blogspot.com https://psicologonobrasil.blogspot.com https://ateliedecorpo.blogspot.com
quinta-feira, julho 16
Vó Pina e o assento cinza (azul?)!
Vou tentar reproduzir a Vó Pina: "É esquisito, mas nos vagões do metrô, e desconfio que nos ônibus também, existem assentos com cor cinza ou azul. Dizem que é para os velhinhos sentarem! É o fim do mundo! Como sempre, a discriminação - velhinhos tem seu lugar destinado, e não espalhados pelo mundo que é aonde vivem. Mais absurdo ainda é ouvir uma voz eletrônica dizendo: 'Obrigado por respeitar o assento preferencial!' Imagine que eu tenho alguém agradecendo por mim a alguém que me "cedeu" seu lugar nos bancos! E isso já se naturalizou. Ninguém precisa ceder lugar se os bancos diferenciados já estão com sua cota de cambitos. Aí, aqueles jovenzinhos com MP-alguma-coisa nas orelhas, ou fascinado por um celular raio colorido-não-sei-o-quê, nem olham prá gente. Mas não serei parcial... todos, de qualquer idade, fazem cara de paisagem e continuam em seus, como sempre digo, 'imundos íntimos'. Problema do velhinho que não chegou antes e sentou no seu lugar! Este é mais um item no qual regredimos nas últimas décadas: cadê aquele sentimento bom de fazer um carinho, ou no mínimo um pouco de piedade pelo peso do fardo de carregar um corpo septuagenário e não raro octogenário. Cuidado urbanos! Os cidadãos de São Paulo envelhecem drasticamente e loguinho será você reclamando! Aproveito para anunciar que vou criar um movimento contra os bancos preferenciais. De hoje em diante sou monotônica. Só vejo uma cor: a cor da inclusão, da urbe. E isso é só a ponta do iceberg. Levarei um susto monumental (eu gosto de 'monumental'), quando um jovem me ceder seu banco apenas porque é urbano! Mas farei cara de quem viu a coisa mais natural do mundo e só farei um gesto delicado de cabeça, agradecendo. Afinal, é sempre com esforço que fazemos algum carinho àqueles que não frequentam nossa sala e cozinha, não é, bisneto?" E eu: "É sim, Vó Pina!" Pensando se entro na campanha dela para abolir-se os indefectíveis assentos azuis (cinzas?). Aí tive uma iluminação.., uma fulguração.., como dizia Sartre. Vamos pintar todos os assentos de azul (cinza?)!!!
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